[size=18]Olá pessoal, estou precisando de algumas dicas. Há uns 12 anos atrás apareceu na casa de minha avó um periquito australiano, veio voando, e os cachorros começaram a caça-lo. Minha avó viu, o pegou e colocou em uma gaiola que ela usava como porta vaso. No dia seguinte me ligou perguntando se eu queria um pet, afinal ela não sabia o que fazer com ele, os cachorros viviam latindo para gaiola. Ela sabia que anos antes eu tinha comprado uma calopsita para tentar amansar e, um mês depois, ela ainda tremia de medo quando eu me aproximava da gaiola. Acabei dando ela para um amigo que cria calopsitas, com certeza ela ficaria mais feliz entre os seus do que comigo, que nunca se acostumou.
Fui lá, busquei o periquito com a esperança de tentar de novo amansar um pássaro para cria-lo solto, no ombro, brincando, mesmo morando em um apartamento. Comprei ração, coloquei água, e pus a gaiola na sala. No dia seguinte fui lá tentar um contado mais íntimo, devagarinho, com calma etc.... Quando abri a porta da gaiola o periquito já foi no meu dedo, escalou minha camiseta, se acomodou em meu ombro e ficou puxando meu cabelo. Viva!!! Era manso!
Dei o nome de Tobi, a gaiola ficava aberta, eu só tinha de manter as janelas do apartamento fechadas, Tobi era um péssimo piloto, volta e meia acertava uma parede rs. A nossa convivência era super bacana, eu chegava em casa do trabalho, quando abria a porta ela já saia voando da gaiola e pousava em meu ombro, se eu não dava muita atenção ela voltava voando para gaiola ou ficava em cima do depurador de ar da cozinha. Quando ia para o computador ele gostava de bicar meu dedo cada vez que eu clicava o mouse. A gaiola nunca foi sua prisão, era seu quarto, ele quando queria sossego ou cansava de brincar, era para lá que ele voava. Quando eu recebia visitas em casa ele adorava, saia da gaiola e ficava voando de ombro em obro das visitas, era uma festa. Tobi queria comer tudo que eu estava comendo, uma vez veio voando e roubou uma calabresa da minha pizza, tive que pegar de volta porque pelo que sei eles não comem carne, mas acho que Tobi não sabia disso rs. Até copo de água ele vinha e enfiava a cabeça dentro do copo tentando compartilhar a água rs. Foram 4 anos de convivência feliz, minhas namoradas na época acho que gostavam mais do Tobi que de mim, quando elas chegavam em casa ele roubava a cena. Nunca imaginei que um periquitinho desses pudesse ser tão inteligente e interativo com as pessoas.
Um dia senti culpa por mantê-lo sem uma companheira com medo que ele deixasse de ficar próximo a mim, comprei uma fêmea, pelo menos foi o que o vendedor me disse, e coloquei na gaiola com o Tobi. Ela não era mansa, nem comigo nem com o Tobi, Foi uma semana do Tobi tentando se aproximar e ela descendo o cacete nele. Depois de uma semana do Tobi apanhando da fêmea na gaiola, resolvi devolve-la para loja. Tobi não lavava jeito com as mulheres, aparentemente rs.
Um certo dia acordei e fui para cozinha, reparei que Tobi não veio da gaiola no meu ombro como de costume, fui até lá e o vi no chão da gaiola, deitado com as patas para cima. Tentei reanima-lo, mas nada havia para ser feito, ele tinha passado desta para melhor, nunca imaginei que ficaria tão abalado com a morte de um passarinho.
Hoje, quase uma década depois, agora casado, minha esposa disse que queria um animal de estimação. Moramos em apartamento e trabalhamos fora o dia todo, logo, pensei em um periquito australiano, afinal foi muito bacana o tempo que passei com o Tobi.
Um dia passando por uma loja vi os dizeres em uma das gaiolas “Periquitos mansos”. Conversei com o funcionário e ele me explicou que eles tinham uns 4 ou 5 meses e que era fácil de pega-los e coloca-los no ombro e, com a convivência, eles ficariam bem interativos e se acostumariam com o contato humano. Perfeito, minha esposa gostou de um azul e o compramos. Nem peguei uma gaiola grande, afinal o intuito era ele ser criado mais solto. Ele tem a asa cortada, eu disse a minha esposa que temos o tempo de até crescer a asa pra ele ficar como o Tobi, afinal não tenho a intenção de corta-la novamente.
O problema é que acho que ele é meio diferente, estamos com ele há uma semana, eu e minha esposa passamos horas com ele no ombro, assoviando, nos aproximando etc.., ele fica quietinho. Depois o devolvemos na gaiola e, quando vamos pega-lo horas depois, ele está com medo novamente, como se fosse apagado todo histórico de contato que tivemos. Ele fica onde colocarmos, se eu o colocar na pia e ficar quatro horas em outro cômodo, quando volto ele está no mesmo lugar. Diferente do Tobi que era curioso e explorador. Se eu colocar a comida a 10 cm dele ele não toca, mas se colocar o pratinho quase encostado em seu peito, ai ele come. Tenho sempre que pega-lo e coloca-lo no dedo, com o Tobi era só esticar o dedo que ele vinha. Passamos o final de semana inteiro com ele no ombro, fazendo carinho etc.... Na segunda parece que ele não nos conhecia mais, tivemos que começar tudo de novo. Não sei se é porque ele é muito novo ou tem algum problema, mas nunca vi um passarinho tão quieto e apático. Ele estica as penas como se espreguiçasse e, de vez em quando, dá uma cantarolada rápida, mas a impressão é que ele está constantemente dopado.
Alguém sabe como funciona esse processo de interagir com o periquito? Quanto tempo leva, o que fazer etc...? Como interpreto a sua linguagem corporal? Manso ele até é, mas não consigo interagir com ele, até no ombro ele fica na posição que colocarmos, nem vira para saber o que está acontecendo do outro lado, parece até que nada lhe desperta a curiosidade. Outra coisa que me preocupa é que nunca o vi tomando água, tem um pote no chão da gaiola e um bebedouro na grade, mas parece que estão sempre no mesmo nível, que não foram tocados.
Desculpe fazer um texto muito longo.
Agradeço qualquer orientação
Abraços.
Vinicius.
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Fui lá, busquei o periquito com a esperança de tentar de novo amansar um pássaro para cria-lo solto, no ombro, brincando, mesmo morando em um apartamento. Comprei ração, coloquei água, e pus a gaiola na sala. No dia seguinte fui lá tentar um contado mais íntimo, devagarinho, com calma etc.... Quando abri a porta da gaiola o periquito já foi no meu dedo, escalou minha camiseta, se acomodou em meu ombro e ficou puxando meu cabelo. Viva!!! Era manso!
Dei o nome de Tobi, a gaiola ficava aberta, eu só tinha de manter as janelas do apartamento fechadas, Tobi era um péssimo piloto, volta e meia acertava uma parede rs. A nossa convivência era super bacana, eu chegava em casa do trabalho, quando abria a porta ela já saia voando da gaiola e pousava em meu ombro, se eu não dava muita atenção ela voltava voando para gaiola ou ficava em cima do depurador de ar da cozinha. Quando ia para o computador ele gostava de bicar meu dedo cada vez que eu clicava o mouse. A gaiola nunca foi sua prisão, era seu quarto, ele quando queria sossego ou cansava de brincar, era para lá que ele voava. Quando eu recebia visitas em casa ele adorava, saia da gaiola e ficava voando de ombro em obro das visitas, era uma festa. Tobi queria comer tudo que eu estava comendo, uma vez veio voando e roubou uma calabresa da minha pizza, tive que pegar de volta porque pelo que sei eles não comem carne, mas acho que Tobi não sabia disso rs. Até copo de água ele vinha e enfiava a cabeça dentro do copo tentando compartilhar a água rs. Foram 4 anos de convivência feliz, minhas namoradas na época acho que gostavam mais do Tobi que de mim, quando elas chegavam em casa ele roubava a cena. Nunca imaginei que um periquitinho desses pudesse ser tão inteligente e interativo com as pessoas.
Um dia senti culpa por mantê-lo sem uma companheira com medo que ele deixasse de ficar próximo a mim, comprei uma fêmea, pelo menos foi o que o vendedor me disse, e coloquei na gaiola com o Tobi. Ela não era mansa, nem comigo nem com o Tobi, Foi uma semana do Tobi tentando se aproximar e ela descendo o cacete nele. Depois de uma semana do Tobi apanhando da fêmea na gaiola, resolvi devolve-la para loja. Tobi não lavava jeito com as mulheres, aparentemente rs.
Um certo dia acordei e fui para cozinha, reparei que Tobi não veio da gaiola no meu ombro como de costume, fui até lá e o vi no chão da gaiola, deitado com as patas para cima. Tentei reanima-lo, mas nada havia para ser feito, ele tinha passado desta para melhor, nunca imaginei que ficaria tão abalado com a morte de um passarinho.
Hoje, quase uma década depois, agora casado, minha esposa disse que queria um animal de estimação. Moramos em apartamento e trabalhamos fora o dia todo, logo, pensei em um periquito australiano, afinal foi muito bacana o tempo que passei com o Tobi.
Um dia passando por uma loja vi os dizeres em uma das gaiolas “Periquitos mansos”. Conversei com o funcionário e ele me explicou que eles tinham uns 4 ou 5 meses e que era fácil de pega-los e coloca-los no ombro e, com a convivência, eles ficariam bem interativos e se acostumariam com o contato humano. Perfeito, minha esposa gostou de um azul e o compramos. Nem peguei uma gaiola grande, afinal o intuito era ele ser criado mais solto. Ele tem a asa cortada, eu disse a minha esposa que temos o tempo de até crescer a asa pra ele ficar como o Tobi, afinal não tenho a intenção de corta-la novamente.
O problema é que acho que ele é meio diferente, estamos com ele há uma semana, eu e minha esposa passamos horas com ele no ombro, assoviando, nos aproximando etc.., ele fica quietinho. Depois o devolvemos na gaiola e, quando vamos pega-lo horas depois, ele está com medo novamente, como se fosse apagado todo histórico de contato que tivemos. Ele fica onde colocarmos, se eu o colocar na pia e ficar quatro horas em outro cômodo, quando volto ele está no mesmo lugar. Diferente do Tobi que era curioso e explorador. Se eu colocar a comida a 10 cm dele ele não toca, mas se colocar o pratinho quase encostado em seu peito, ai ele come. Tenho sempre que pega-lo e coloca-lo no dedo, com o Tobi era só esticar o dedo que ele vinha. Passamos o final de semana inteiro com ele no ombro, fazendo carinho etc.... Na segunda parece que ele não nos conhecia mais, tivemos que começar tudo de novo. Não sei se é porque ele é muito novo ou tem algum problema, mas nunca vi um passarinho tão quieto e apático. Ele estica as penas como se espreguiçasse e, de vez em quando, dá uma cantarolada rápida, mas a impressão é que ele está constantemente dopado.
Alguém sabe como funciona esse processo de interagir com o periquito? Quanto tempo leva, o que fazer etc...? Como interpreto a sua linguagem corporal? Manso ele até é, mas não consigo interagir com ele, até no ombro ele fica na posição que colocarmos, nem vira para saber o que está acontecendo do outro lado, parece até que nada lhe desperta a curiosidade. Outra coisa que me preocupa é que nunca o vi tomando água, tem um pote no chão da gaiola e um bebedouro na grade, mas parece que estão sempre no mesmo nível, que não foram tocados.
Desculpe fazer um texto muito longo.
Agradeço qualquer orientação
Abraços.
Vinicius.
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Ter maio 21, 2019 12:16 pm por Severino
» PERIQUITO DA CAATINGA DOENTE E COM 22 ANOS
Ter maio 21, 2019 12:11 pm por Severino
» Periquito doente? Ele parece bem, mas só dorme.
Qui Abr 04, 2019 5:07 pm por Rafaela bohler
» Retirar um filhote do ninho para amansar.
Qua Mar 28, 2018 11:37 am por Paulo
» COMPREENDENDO AS MUTAÇÕES (DOMINANTES, RECESSIVAS, LIGADAS AO SEXO) E COMO ELAS FUNCIONAM.
Qua Fev 07, 2018 4:37 pm por kaique uliana
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Dom Out 08, 2017 2:45 pm por carolinec
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Sex Out 06, 2017 10:57 am por Iago Lessa
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Qui Jun 22, 2017 11:02 pm por Vinícius Silva
» sexo de periquitos mesma dúvida.
Dom Jun 11, 2017 8:22 pm por kaique uliana